sábado, 17 de agosto de 2013

Medos Tolos...



Não adianta esconder de mim.
Não adianta esconder até mesmo de você, 
Que ainda jura desconhecer.
Mas essa saudade incontrolável sempre há de voltar.
E ei de recorrer aos antigos e solidários versos,
Que cá entre nós estão um tanto quanto abandonados.
Não que a falta tenha sido menos constante,
Lhe adianto que as vezes chega ser cortante.
E o sangue escreve versos pela sala que teimo em calar.
Limpo tudo e ainda sorrio, coloco flores no lugar.
Mas o cheiro de Lirio me mata ainda mais.
Lirio me remete tanto a você.
Mas disfarço, e  novamente me calo, 
Para me render logo em seguida como estou fazendo agora.
O rio corre e não há barreira que o segure.
Carrego aqui comigo meus medos tolos.
E eu tenho tanto medo.
Tem noites que chego a suplicar por teu colo,
Por uma palavra, um olhar.
Qualquer vestígio , sinal, que seja uma pétala de você já me satisfaz.
Mas assim como o rio, não há barreira que me segure.
De um jeito mesmo que errado, eu sigo.
Vou escrevendo minhas paginas, com você nas entrelinhas.
Você é o meu capitulo principal e mais interessante.
Meu segredo.
As palavras que sussurro.
Meus versos cantados, gritados jamais serão ligados diretamente a você.
És a verdade que não está pronta para ser ouvida.
Mas se um dia me questionar, juro que confesso.
Será que haverá punição para tanta beleza?
Não digo apenas da sua beleza desconcertante 
Que tanto imploro por um olhar,
Que ao ganhar desvio, motivo qual que nem sei.
Estranhezas por amar demais.

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