segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Roda Gigante...



São 00h40 e vou ter no mínimo 5 horas de sono.
Mas até agora nem sinal dele.
Talvez essa seja mais uma noite que passo em claro.
Excesso de pensamentos me causa uma inquietude tremenda.
E essa já é a quinta pagina que descarto por não saber verbalizar sentimentos.
Por que a sua inconstância me confunde mais que os meus próprios questionamentos confusos e controversos.
Nos últimos dias tenho tido você com mais frequência,
O que me alegra, me faz um bem inimaginável.
E todas as vezes que vejo sua preocupação em ser um ser humano bom ao próximo,
Tenho vontade de lhe dizer o tanto que você tem me curado sem perceber.
Mas talvez isso deixaria transparecer um sentimento que a tempos venho ocultando.
Na hora certa talvez você fique sabendo.
Ou talvez, nem se fará necessário.
Mas é que ao mesmo tempo em que sua presença é constante.
Sou tomada por sua ausência, na qual me fere de tal forma que nem sei dizer.
Ai choro, alugo ouvidos alheios e sou consolada por Cecília Meireles,
E antes mesmo de terminar um verso, você aparece,
Pondo por terra todo meu sofrimento passional visceral precipitado.
Ai eu olho pra trás, e vejo os avanços.
Porque até outrora não era detentora nem ao menos dessas inconstâncias.
Lidava com a sua ausência definitiva.
E acredito que por isso tenho tanto medo que ela retorne.
Mas ai me deparo com o meu egoísmo em querer ter sua atenção sempre,
Todos os momentos, em todo correr da minha hora.
Venho tentando ocupar o meu tempo o máximo que posso,Pra amenizar essa dependência emocional.
Inútil, mesmo que preenchesse às 24h ainda sim arrumaria tempo para os meus devaneios passionais.
Você aparece, some, e fala comigo.
E eu vou indo nessa roda gigante sentimental.
Fazendo de tudo para ter sua atenção
E me deparando com a frustração de não tê-la, mesmo fazendo por onde.
E me culpando por uma possível falha, um possível erro.
Uma falta de coragem no passado.
Uma possível chance no futuro.
O que interessa é que já são 01h02 da manhã
E algumas horas atrás você falou comigo.
Ou seja, estou no topo da roda gigante
Naqueles momentos que ela para e apreciarmos o horizonte.  
Onde eu encontro toda calmaria que meu corpo precisa pra poder dormir.
Obrigada por mais uma vez ser o motivo do meu sorrir.
Mesmo sem eu saber até quando.
Mas isso não importa agora, afinal quem no topo da roda gigante.
Vai pensar na morbidez constante de um carrossel.

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