sábado, 14 de abril de 2012

Cuidado Comigo...

Cuidado comigo.
Apresento certos riscos.
Quando nasci esqueceram-se de colocar certas placas de avisos.
Pois gosto de inventar...
Não sei se é por hobby ou por fatalidade.
Mas o imaginário me encanta.
Não invento objetos de utilidade publica.
Nesse ponto sou egoísta.
Invento para uso próprio e exclusivo.
Invento palavras,
Invento amores.
Invento canções.
E estou trabalhando um jeito de te inventar.
De tal forma que caiba perfeitamente na minha forma de amar,
Na minha oração.
No meu sujeito,
No meu verbo,
Na minha frase,
Na minha cidade.
No meu riso tão carente de abrigo.
Invento como te ter ao meu lado apenas não bastasse.
Lembra do tal gosto do perigo?
Que tanto pedi pra que você me mostrasse?
Pois então, Inventei um jeito de descobrir sozinha.
Comecei a inventar amores...
Conheci o risco de apaixonar pelas minhas invenções.
E dói tanto.
Invenções incompletas causam grandes danos.
Inventar amores sem inventar uma forma de “desamar”
É pedi pra chorar num quarto frio e escuro.
Descreveria então o perigo como um gosto doce no começo e amargo no final.
Que embriaga, mas logo em seguida vem à ressaca.
Cuidado comigo,
Apresento certos riscos.
Certos vícios.
Pra você e pra mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário