domingo, 28 de agosto de 2011

Exilio Voluntário...

Viagem pra lua?
Será que tem lugar pra mais um?
Não há lugar mais propicio para esse momento do que fora de órbita,
Se distanciar de tudo, assistir o caos humano de camarote,
E o melhor, sem ouvir os gritos,
Única vantagem de um lugar onde o som não se propaga.
Vendo o planeta, estando de fora dele,
Talvez seja mais fácil encontrar o meu lugar,
Ou me perder no meio de todo aquele azul.
Ou pegar carona na primeira estrela cadente
E ver onde meus sonhos se perderam,
E lá de cima as preces devem chegar mais rápido ao céu.
Vou contar estrelas, finalizar a contagem que desde criança tento fazer,
Brincar com o coelhinho que mora lá,
Passear no dragão, pedir conselhos a São Jorge.
Sair de circulação, sofrer um exílio voluntário,
Sentir as tuas fases, brincar com os mares.
Lá eu posso ser eu,posso voar.
O melhor é que lá é sempre noite,
E eu não escuto os GRITOS.

Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
O abraço de vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi não cumpriu com meu pedido e hoje não a encontrei
Pois caiu no mar, e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei nunca me aconteceu
Quem sabe é só você
Pra trazer o que já é meu
Brilha onde estiver
Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé
(Brilha Onde Estiver - O Teatro Mágico)

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