domingo, 21 de agosto de 2011

O que nada diz...

Totalmente sem inspiração...
De alma deserta me encontro
A mercê do meu silencio interno,
Da fúria do meu grito calado,
Da explicação inexata,
Do tudo que não diz nada.
E de fato não há nada a dizer.
Turbilhão de acontecimentos
Causa em mim esses efeitos,
Inércia!
Chuvas de sentimentos me deixam à deriva,
Que o mar me leva,
Carrega e deixa em uma ilha deserta qualquer.
Não sei onde quero chegar o que quero falar,
Nem como expressar,
A inspiração me virou as costas novamente,
E nem inspiração para clamar tua volta,
Eu tenho mais.
Uma folha em branco diz mais que esse emaranhado de palavras.
Um ponto final expressa a linha de chegada
Para o fim do que não diz nada.
Então finalizo, acabando com o sofrimento da verbalização do que nada diz.

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