A moça da canção,
Dizia algumas verdades musicadas,
Coisas desconcertantes demais
Para serem ditas sem acompanhamento sonoro,
Seus segredos?
Seu violão conhecia um por um.
Dos teus amores?
Perderam-se entre Dó, Ré, Mi.
Das palavras?
O ensaio.
Das canções?
O refugio.
Do amor?
O naufrágio.
De você?
Não sei dizer... Talvez cantar.
Do pulso?
O impacto.
O pacto?
De ser canção.
O erro?
Desafino.
Do silencio?
Desatino.
E quando for pausa?
Você me completa.
No refrão?
A gente dispersa.
Na canção?
A gente se encontra.
A verdade desconcertante?
Transforma em música.
Para o instante?
O murmúrio?
Para a dor?
Um samba.
Para o reconvexo o convexo?
Não, Reconvexo só com Maria Bethânia.
Assim como Quereres para Caetano,
Bailes da Vida para Milton,
Ligia para Chico,
Nos mestres a gente não mexe.
E para o final?
Você me dá à nota,
Que a gente continua...
Onde?
Na amplitude da canção.
"Te curto, espelho, espelho meu...te surto, em códigos, códigos meus....te quero, escritas, escritas minhas...te espero, aprendizados, aprendizados meu....me espelho, espelho, espelho meu. Em teus versos, vejo os reversos que minh´alma outrora tão louca e convicta fez, viveu, sentiu, pariu, guardou, cravou, chorou, sorriu...te curto, MOS, MOS nossa, de mim, dela, de tantos, de muitos...simplesmente...de todas as vozes. Te curto". Especial ---->>>> MOS! Xero.
ResponderExcluirKah