sábado, 10 de setembro de 2011

Moça da Canção...

A moça da canção,
Dizia algumas verdades musicadas,
Coisas desconcertantes demais
Para serem ditas sem acompanhamento sonoro,
Seus segredos?
Seu violão conhecia um por um.
Dos teus amores?
Perderam-se entre Dó, Ré, Mi.
Das palavras?
O ensaio.
Das canções?
O refugio.
Do amor?
O naufrágio.
De você?
Não sei dizer... Talvez cantar.
Do pulso?
O impacto.
O pacto?
De ser canção.
O erro?
Desafino.
Do silencio?
Desatino.
E quando for pausa?
Você me completa.
No refrão?
A gente dispersa.
Na canção?
A gente se encontra.
A verdade desconcertante?
Transforma em música.
Para o instante?
O murmúrio?
Para a dor?
Um samba.
Para o reconvexo o convexo?
Não, Reconvexo só com Maria Bethânia.
Assim como Quereres para Caetano,
Bailes da Vida para Milton,
Ligia para Chico,
Nos mestres a gente não mexe.
E para o final?
Você me dá à nota,
Que a gente continua...
Onde?
Na amplitude da canção.

Um comentário:

  1. ‎"Te curto, espelho, espelho meu...te surto, em códigos, códigos meus....te quero, escritas, escritas minhas...te espero, aprendizados, aprendizados meu....me espelho, espelho, espelho meu. Em teus versos, vejo os reversos que minh´alma outrora tão louca e convicta fez, viveu, sentiu, pariu, guardou, cravou, chorou, sorriu...te curto, MOS, MOS nossa, de mim, dela, de tantos, de muitos...simplesmente...de todas as vozes. Te curto". Especial ---->>>> MOS! Xero.
    Kah

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